
Mais uma semana que acaba e encontrei em Godard - «Une Femme Est Une Femme» - o refúgio necessário de um outro real, dos mais subtis sinais que preenchem e definem o nosso esquecido lado humano, dos ingredientes que cozinham o paradoxo da complexidade simples da nossa realidade. É possível refazer a realidade retirando as coordenadas formais que (nos) ajudam a desenhar uma espécie de lógica inteligível e linear e baralhar tudo no mais apaixonante exercício de abstracção cruzado com as variações mais subtis da nossa vivência? Claro que é. Ah, Aznavour, tu t'laisser aller.
Infâme? Je ne suis pas infâme. Je suis une femme!
Bom fim-de-semana,
Tiago Pimentel
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