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Tiago Pimentel
Críticas dos leitores para: tiago_pimentel@hotmail.com

segunda-feira, dezembro 15, 2003

«LORD OF THE RINGS: The Return of the King»

Site Oficial



Stay close young hobbits



We want the precious! Must kill nasty hobbits!



Don't look at death as an end, but as another way



Frodo, to bear the ring of power... is to be alone



And why wasn't I included in the third film?


Este terceiro capítulo começa como uma espécie de medley das várias plot lines que foram sendo lançadas ao longo dos capítulos anteriores: o romance entre Arwen e Aragorn, a vida (i)mortal de Arwen, a aparição de Galadriel, o progressivo crescimento do olho de Sauron, a marcha do exército de Sauron, a caminhada de Frodo e Sam até Mount Doom, guiados por Gollum, o destino de Aragorn no trono de Gondor, etc. O problema é ser uma montagem de meras coordenadas referenciais que pouco avança no argumento, arrastando-se demais à espera das sequências visualmente esmagadoras das grandes e imponentes batalhas. Vale sobretudo pela sub-história de Sam, Frodo e Gollum a treparem montes e montanhas para se aproximarem cada vez mais das fornalhas de Mount Doom. Pouco a pouco, o verdadeiro herói deste capítulo ia sendo revelado e, desde já, um personal favorite...




De resto, a segunda metade resgataria o filme para aquilo que a trilogia de Peter Jackson tem de melhor: o impacto visual esmagador e sideral, os dilemas das personagens «bigger than life», a transcendência do espaço sobre os corpos, o ribombar das marchas que estremecem o terreno pintado com o vermelho do sangue de corpos que outrora berraram ao som coral dos bravos e valentes, a caminhada profética para a destruição do Mal percebendo-o não como uma entidade invisível mas antes como algo corpóreo e material que pode existir ao nosso lado e até dentro de nós em convulsões constantes.

Um último pedido: o Óscar para Sean Astin que de todos os actores foi sempre o que mais «nuances» imprimiu á sua personagem. Um último ponto negativo: os finais sucessivos que Peter Jackson teve que imprimir ao filme retiram-lhe algum fulgor e descuidam algumas personagens importantes como o caso de Ewoyn. Enfim, pode ser desculpado por ter cortado bastantes sequências com a muralha da inexpressividade chamada Orlando Bloom. At last, o desfecho digno para a trilogia mais importante dos últimos anos, relançando o conceito do épico tradicional para o espaço infinito que o digital poderá permitir no futuro. Afinal de contas, voltamos ao mesmo: o poder assustador da imagem.







Class.:


Tiago Pimentel

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