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Tiago Pimentel
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segunda-feira, outubro 04, 2004



Nightwish: entre o rock e a ópera

Existe um legado muito específico ao rock. Talvez por ser o maior e mais iconográfico de todos os movimentos revolucionários da música enquanto expressão artística social, cultural, pessoal... São infinitas as possíveis variações dentro do rock, desde movimentos "punk" específicos, hard, alternativo, ou até mesmo hard a casar com metal laminado pelo lirismo de uma voz feminina operática. No mesmo sentido de bandas como The Gathering, os Nightwish são uma banda moderadamente conhecida que foram lentamente substituindo a instrumentalidade inicial por uma agressividade gothic-metal (mas sempre com uma ligação carnal às guitarras eléctricas do rock dos 70's) suavizadas pela sensualidade lírica da vocalista Tarja. Nas rádios ouve-se muito o single Nemo, mas já era tempo desta banda receber um pouco mais de atenção. Sobretudo, sabendo que os sobrevalorizadíssimos Evanescence receberam a atenção toda enquanto a grande novidade no gothic-metal e a respectiva vocalista considerada uma das grandes vozes de lirismo rock dos últimos anos. Não só é injusto como revela, sobretudo, falta de conhecimento. Os fãs da banda que não me entendam mal. Claro que podem gostar de Evanescence sem compromisso. Aliás, em boa verdade, a comparação até é relativamente esticada. Enquanto Amy Lee me parece ter um registo mais pop, embora com variações líricas invulgares ao género, já Tarja vocaliza espectros de uma Emma Shapplin acompanhada por metralhadoras acústicas, zunidos eléctricos em solos estimulantes e nunca arbitrários e uma personalidade "folk" muito forte, bem de dentro das suas raízes finlandesas. A descobrir.

Tiago Pimentel

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