Trailer de Munich
O novo filme de Spielberg já tem trailer e site oficial. De resto, o site oficial (com respectivo trailer e sinopse) pode ser encontrado aqui. Para já, e em jeito de primeiras impressões, importa reter o impacto emocional que a simples fragmentação de imagens documentais (provavelmente reproduzidas) e imagens de ficção, sem uma estrutura sinóptica tradicional dos trailers de promoção, acaba por produzir em nós. É um trailer que parte de um conceito simples: é a história do que vem a seguir! A seguir a quê? Às imagens documentais que surgem no início e que são alimentadas, a seguir, pela fragmentação de imagens de ficção sem tentar formar uma sinopse. Nelas (nas imagens) apenas revemos emoções, ideias e dilemas que, seguramente, serão devidamente (des)construídas e estruturadas nos corpos que as transportam. Eric Bana parece-me viajar com toda a solidão do universo.
Os «watchers» especialistas americanos já constatam, há algumas semanas, que este será o grande candidato aos Oscars deste ano. A saúde actual do mundo permite algumas resistências da parte de quem receia que Spielberg normalize as diferenças e as reivindicações que definem o conflito entre israelitas e palestinianos, mas o cineasta já confessou que são os pormenores humanos que lhe interessam. E não podia ser de outra maneira. O filme tem data de estreia marcada para 23 de Dezembro e está em contra-relógio para ser mostrado à imprensa a tempo dos Globos de Ouro (dead line termina a 8 de Dezembro). Entre nós, a estreia é ainda uma incógnita, mas eu apostaria para Fevereiro, algures entre as nomeações e a cerimónia dos Oscars propriamente dita.
Tiago Pimentel
O novo filme de Spielberg já tem trailer e site oficial. De resto, o site oficial (com respectivo trailer e sinopse) pode ser encontrado aqui. Para já, e em jeito de primeiras impressões, importa reter o impacto emocional que a simples fragmentação de imagens documentais (provavelmente reproduzidas) e imagens de ficção, sem uma estrutura sinóptica tradicional dos trailers de promoção, acaba por produzir em nós. É um trailer que parte de um conceito simples: é a história do que vem a seguir! A seguir a quê? Às imagens documentais que surgem no início e que são alimentadas, a seguir, pela fragmentação de imagens de ficção sem tentar formar uma sinopse. Nelas (nas imagens) apenas revemos emoções, ideias e dilemas que, seguramente, serão devidamente (des)construídas e estruturadas nos corpos que as transportam. Eric Bana parece-me viajar com toda a solidão do universo.
Os «watchers» especialistas americanos já constatam, há algumas semanas, que este será o grande candidato aos Oscars deste ano. A saúde actual do mundo permite algumas resistências da parte de quem receia que Spielberg normalize as diferenças e as reivindicações que definem o conflito entre israelitas e palestinianos, mas o cineasta já confessou que são os pormenores humanos que lhe interessam. E não podia ser de outra maneira. O filme tem data de estreia marcada para 23 de Dezembro e está em contra-relógio para ser mostrado à imprensa a tempo dos Globos de Ouro (dead line termina a 8 de Dezembro). Entre nós, a estreia é ainda uma incógnita, mas eu apostaria para Fevereiro, algures entre as nomeações e a cerimónia dos Oscars propriamente dita.
Tiago Pimentel
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